Mas ela,
ao menos, sentia algo bom por mim. Por isso a camisola. Por isso a alvorada. Eu
a odiava. Não importava o motivo. Ela me fez romper a vida, o amor-próprio e as
contas. E estes são pretextos suficientes para se detestar alguém.
Ficou nua.
Não. Eu
não ia me deitar com aquela mísera novamente. Mas ela estava nua. E me queria. Eu
sou homem, não podia resistir. Empurrei-a para trás. Ao relar em seus braços
nus, brancos e macios, não senti nada; não existia mais tesão nem desejo por
ela.
Eu broxei.
Foi uma
vitória. Eu, contra quem acabou com minha vitalidade. Fechei os olhos. Ela ia
saindo do quarto. Abri-os, de novo. Rebolava, maliciosamente, aquele bumbum
arrebitado e peladinho.
Um instante
de desonra. Eu sou homem. Odiei-a por trás, feito égua. Ela caiu. Levantou-se
nunca mais. Vinguei-me.
A obra sexista de Paula :pppp
ResponderExcluirVirão outras.
ResponderExcluirECA!
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