quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

NÃO GOSTO DE PENSAR NELA

Talvez eu pensasse em escrever a ela uma carta. Um bilhete. Com flores. Qualquer coisa que pudesse mostrar amor, mais que só palavras.

Talvez eu pensasse em mandar a ela somente flores. Mas quais? Não sei, entendo pouco de flores. Rosas são vermelhas e violetas são azuis. Mas e as amarelas, as roxas? Por que as flores têm nomes diferentes às suas cores? Tá aí uma questão que só perguntando pra Deus mesmo pra saber a resposta. O problema não são flores, nem cores, nem Deus. É a indecisão.

Talvez eu devesse dar a ela chocolates. Ela ia gostar bastante. Ia comer tudo sem me dar um bombom. Não, os chocolates eu vou comprar pra mim. Meio amargo. Com castanhas.

Castanhas! Acho que vou presenteá-la com castanholas. Ela sempre gostou destas coisas exóticas. Arriba! Ela ia ficar bem sensual tocando castanholas e vestindo um longo vermelho. Algo me diz que ela não sabe tocar castanholas.

Por que tão complicada?

Talvez - mas este 'talvez' é mais provável - eu pensasse realmente mais nela que em tudo que há. Mas acho que isso não é tão relevante, até porque, não vai me dar nenhuma solução.

Vou para de matutar neste presente, então. Ele é insolúvel. Continuarei sonhando com o futuro.

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